Entrevista com o eliminado - Sandy - Parte I

Sandy Burgins fala sobre o tempo que ficou em “Survivor: Tocantins”.

Sandy Burgins em “Survivor: Tocantins”: quase acabou antes mesmo de começar.
Ao chegar ao planalto brasileiro e pegar suprimentos para ficar em Tocantins, a motorista de ônibus de 53 anos de Louisville, KY, por ser a mais velha, foi votada unanimemente pelos jovens companheiros da tribo Jalapão para não acompanhar a tribo pela caminhada até o acampamento no surpreendente “voto da primeira impressão”. No entanto, depois de descobrir que ela não tinha sido eliminada da competição - ao invés disso, ela ganhou uma viagem de helicóptero até o acampamento- Sandy conquistou o respeito de muitos de seus companheiros de tribo e permaneceu no Survivor por 12 dias.

Nesta entrevista Sandy conversa com Reality TV World sobre como ela sobre o “voto da primeira impressão” e como foi o relacionamento com a tribo desde então. Porque ela foi tão incisiva ao tentar tirar todo o feijão da tribo Timbira no “roubo” a tribo, e porque ela parece mais com Sydney Wheeler do que ela imaginou.

Reality TV World: O quanto você acreditou na conversa que aconteceu antes do Conselho Tribal, com JT, Stephen e Taj, na qual você menosprezou a participação de Sydney?

Sandy: Eu estava sendo muito sincera quando nós estávamos conversando na água, porque Taj falou sobre o fato que se eu for mais forte que Sydney, o que é verdade. E eu realmente estava esperando que JT e Stephen concordassem. Eu cheguei a pensar que esse seria o caso.

Reality TV World: Você disse que você ficou mais tempo do que pensava. Você achou isso porque você era a mais velha da tribo ou por causa do “voto da primeira impressão”?

Sandy: Foi por ser a mais velha. E depois que eles votaram em mim eu pensei: “Caramba, o que eu farei pra mudar isso?”. É ruim porque eu sabia que eles votariam na pessoa mais velha. Mas eu tive uma segunda chance de fazer uma primeira impressão, pela minha força nos desafios e tal. Eu fiquei muito orgulhosa disso.

Reality TV World: Voltando ao “voto da primeira impressão” do começo. Baseada no programa, você pareceu mesmo acreditar que seria eliminada, ou você pensou que haveria outra mudança?

Sandy: Eu sabia que eu não ia para casa. Eles tinham me convencido no dia anterior ao Conselho que eu não iria a lugar nenhum. E no fundo eu sabia que eles estavam falando a verdade, que Carolina tinha cavado a própria cova. Eu fiquei tão animada que eu nem levei minhas coisas para o Conselho, porque eu sabia que não seria eliminada. Fiquei mesmo muito animada.

Reality TV World: O que você pensou sobre o “voto da primeira impressão” em si, que você já estava eliminada ou que alguma outra coisa aconteceria?

Sandy: Sim! Eu pensei que eu estava eliminada e fiquei tão chateada. Foi o que eu realmente pensei, que iria para casa, que tinha saído do jogo, e isso acabou comigo. E quando Jeff me perguntou como eu estava me sentindo eu disse que eu estava irritada, e eu estava mesmo. Mas eu estava mais chateada do que irritada, por que eu pensei que tinha saído do programa.

Reality TV World: Depois que você chegou ao acampamento no helicóptero, você decidiu procurar pelo ídolo da imunidade ao invés de começar a construir o acampamento. Você chegou a considerar não procurar pelo ídolo ou foi uma decisão instantânea?

Sandy: Não, eu estava ali pra jogar, e em minha opinião a prioridade em um jogo desses é proteção, o ídolo seria a minha. E construir o acampamento não ia impressioná-los mesmo. (pausa)Talvez sim, mas não iria me garantir no jogo, ok?! E o ídolo poderia me ajudar nisso, pois eu poderia usá-lo quando achasse que fosse necessário.

Reality TV World: Mesmo depois que você viu que Sierra havia escolhido construir o acampamento para ganhar pontos com a sua tribo?

Sandy: Sim.

Reality TV World: No Conselho Tribal, você disse que achava que tinha encontrado seu lugar na tribo, apagando aquele primeiro voto. Você continua achando isso, e se sim o que você fez para conquistar seu espaço e ganhar o respeito de seus companheiros?

Sandy: Sendo bem forte nos desafios. Eu dei meu melhor, participando bastante e me esforçando o máximo, por isso eles começaram a respeitar um pouco mais a “mais velha”. Me falavam: “Meu Deus, você é mesmo uma pessoa forte.” E isso foi mudando a minha imagem para eles. Como se eu não fosse só uma mulher de 53 anos, mas uma mulher que estava lá pra jogar e que era forte fisicamente.